Em e-mail encaminhado ao Blog do Luis Cardoso, o advogado Armando Serejo, filho da desembargadora falecida Madalena Serejo, esclareceu alguns pontos que levou a desistir de continuar fazendo a defesa de Júnior Bolinha, acusado de mandar matar o jornalista de O Estado do Maranhão, Décio Sá.
Leia abaixo a nota:
Eu Armando Serejo, advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Maranhão sob o nº. 6.921, venho a público me manifestar sobre a matéria postada no Blog do Luís Cardoso, especificamente a veiculada às 19:58 do dia 15-07-2013, intitulada “Marcão da Franere diz que Júnior Bolinha tentou chantageá-lo” e sobre tal matéria tenho a informar que os motivos que me levaram a abdicar da defesa não encontram o menor correspondente na assertiva de que este advogado não teria aderido a um plano para extorquir o empresário Marcos Regadas, mesmo porque não é do conhecimento deste advogado a existência deste suposto e alegado plano de extorsão. Os motivos que levaram este advogado renunciar ao mandato são afetos à ausência de afinidade, notadamente da salutar e indispensável confiança que o constituinte deve depositar no advogado, a permitir que siga as orientações que lhes são repassadas, orientações estas que o constituinte José Raimundo Sales Chaves Júnior demonstrou ter acentuada dificuldade em seguir, o que acabou por combalir estruturalmente a relação advogado/cliente, sendo, então, uma consequência o desligamento deste advogado do patrocínio da defesa do Sr. José Raimundo Sales Chaves Júnior.
Em resumo, não existiu plano de extorsão, ou pelo ao menos se existiu, não passou pelo conhecimento deste advogado.
São Luís-MA, 19 de julho de 2013.
Armando Serejo.
OAB-MA 6.921.
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