sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Presidente do Sindspem teme pela vida dos agentes penitenciários e diz que o confronto entre facções era questão iminente

Twitt
sistema
O que aconteceu ontem na Penitenciária de Pedrinhas e se estendeu ao Cadeião, poderá ter consequências maiores, caso não tenhamos providências objetivas e emergenciais, principalmente na recuperação geral de todas as unidades prisionais que circundam o Complexo Penitenciário de Pedrinhas e no aumento imediatol de agentes penitenciários e a aplicação de uma politica séria, clara, planejada e competente de condições de trabalho, humanização da população carcerária e respeito aos servidores públicos e aos monitores, afirma Antonio Benigno Portela, presidente do Sindspem. Recentemente, a deputada Eliziane Gama, presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias da Assembleia Legislativa do Estado conseguiu ver alguns aspectos da realidade e se espantou com o tanto de bandecos , que são jogados fora pelos presos pela péssima qualidade da alimentação e em inúmeras ocasiões é entregue já estragada. Como dizem que a ociosidade do preso é oficina do diabo, ela é bastante acentuada por falta de uma politica efetiva de ressocialização, a partir da preparação de pessoas, psicologicamente, emocionalmente e portadora de muita sensibilidade. Nem todas as pessoas com formação acadêmica estão habilitadas a trabalhar com pessoas portadoras de carências e a maior delas é a  afetivas.
Como presidente do SINDSPEM, na audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Estado, me reportei sobre a iminência de conflitos maiores em relação aos assassinatos e fugas, com as possibilidades de confrontos entre facções em proporções inimagináveis que mereceram observações importantes  de  várias autoridades presentes, mas nada foi questionado pelos representantes da SEJAP e muito menos levado para debates internos na instituição.   Questionamos as leviandades praticadas através de acusações sem provas contra agentes penitenciários,a falta de condições de trabalho e a indiferença às fragilidades em todas as unidades prisionais. Apontar responsáveis, inclusive como estão  tentando registrar que a SEJAP fez apenas cumprir uma ordem judicial de transferência de presos da CCPJ do Anil para a Penitenciária de Pedrinhas. Como não havia uma estrutura capaz da ordem ser cumprida imediatamente ela poderia ser retardada sem maiores problemas. São tentativas para negar o descaso na gestão de todo o Sistema Penitenciário.
Portela, registrou  também, que  o momento exige um posicionamento da governadora Roseana Sarney, afinal de contas ela deve uma satisfação à sociedade maranhense e às famílias de todos os presos assassinados.  Os problemas relacionados à administração da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária, são  determinados em  nome do Governo do Estado. Infelizmente, o silencio de inúmeras instituições, que têm a responsabilidade de zelar pelos direitos dos encarcerados e pela dignidade humana compromete  bastante  e isso pode ter se constituído na realidade existente dentro do Sistema Penitenciário do Maranhão, dai é que nós como agentes penitenciários também, tememos pelas nossas vidas, acentuou o presidente do Sindspem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário